Só esse ano eu decidi ignorar todo mundo (isso inclui a minha antiga terapeuta que esteve comigo por cinco anos) e buscar algum médico que analisasse profundamente a minha condição. Foram muitos, grande parte deles me dizendo a mesma coisa: "É normal", "Você precisa se exercitar".
As coisas começaram a se agravar pra mim durante a pandemia, porque estava enjaulada, então tudo começou a ficar bem perceptível. Quanto às cólicas, eu não tenho, mas as oscilações psicológicas abruptas começaram a se materializar, inclusive na própria academia que eu passei a frequentar pra amenizar a situação sem qualquer sucesso. Depois de muito penar, só em JUNHO que veio o diagnóstico. Tenho acompanhamento com Psiquiatra, Ginecologista e Endocrinologista. Agora medicada, toda as pessoas que conviveram comigo nesse período conseguem perceber a diferença gritante.
Eu te agradeço por compartilhar, porque foi brabo encontrar alguém que me desse alguma luz de que porra eu tava vivendo, não conhecia ninguém vivendo alguma coisa parecida.
Sinto muito. É um pesadelo isso. Essa incompreensão por parte dos ginecologistas me agredia muito. Hoje medicada ainda sinto alguns sintomas e oscilações (principalmente em épocas de stress), mas não chega nem perto do que eu vivia antes a cada período menstrual.
35 anos, e só agora encontrei com uma ginecologista maravilhosa que -- ela!!! -- me sugeriu que eu buscasse um psiquatra pra me ajudar a ter uma visão mais clara dessa equação que você (também) descreveu com perfeição. até agora, é o que vem funcionando: fluoxetina, macumba, dança, terapia, diário, newsletter, repensar todas as decisões que tomei na vida até agora, tudo isso junto haha.
Desirée, grato pela inspiração. Escrevi um poema agorinha a partir de uma frase sua. E outra postagem sua, impagável, sobre o Ian Curtis. Uma bela homenagem, aliás. Poucos entenderão por desconhecerem os bastidores da vida espiritual etc. etc. Ah, Raquel, minha filha mais velha, se vinculou ao Kurt Kobain e tivemos a presença dele em nosso centro espírita... Pauleira! :)
Só esse ano eu decidi ignorar todo mundo (isso inclui a minha antiga terapeuta que esteve comigo por cinco anos) e buscar algum médico que analisasse profundamente a minha condição. Foram muitos, grande parte deles me dizendo a mesma coisa: "É normal", "Você precisa se exercitar".
As coisas começaram a se agravar pra mim durante a pandemia, porque estava enjaulada, então tudo começou a ficar bem perceptível. Quanto às cólicas, eu não tenho, mas as oscilações psicológicas abruptas começaram a se materializar, inclusive na própria academia que eu passei a frequentar pra amenizar a situação sem qualquer sucesso. Depois de muito penar, só em JUNHO que veio o diagnóstico. Tenho acompanhamento com Psiquiatra, Ginecologista e Endocrinologista. Agora medicada, toda as pessoas que conviveram comigo nesse período conseguem perceber a diferença gritante.
Eu te agradeço por compartilhar, porque foi brabo encontrar alguém que me desse alguma luz de que porra eu tava vivendo, não conhecia ninguém vivendo alguma coisa parecida.
Sinto muito. É um pesadelo isso. Essa incompreensão por parte dos ginecologistas me agredia muito. Hoje medicada ainda sinto alguns sintomas e oscilações (principalmente em épocas de stress), mas não chega nem perto do que eu vivia antes a cada período menstrual.
exatamente assim. EXATAMENTE ASSIM.
35 anos, e só agora encontrei com uma ginecologista maravilhosa que -- ela!!! -- me sugeriu que eu buscasse um psiquatra pra me ajudar a ter uma visão mais clara dessa equação que você (também) descreveu com perfeição. até agora, é o que vem funcionando: fluoxetina, macumba, dança, terapia, diário, newsletter, repensar todas as decisões que tomei na vida até agora, tudo isso junto haha.
que bom ler esse texto, obrigada!
Que bom que você encontrou uma profissional assim!
Desirée, grato pela inspiração. Escrevi um poema agorinha a partir de uma frase sua. E outra postagem sua, impagável, sobre o Ian Curtis. Uma bela homenagem, aliás. Poucos entenderão por desconhecerem os bastidores da vida espiritual etc. etc. Ah, Raquel, minha filha mais velha, se vinculou ao Kurt Kobain e tivemos a presença dele em nosso centro espírita... Pauleira! :)